Até 2021: Governo do estado e prefeitura garantem cumprimento do calendário escolar

Reposição na rede pública será integral; Escolas particulares, no entanto, devem adotar calendários flexíveis por conta do ensino remoto.

Apesar de ainda não ser possível determinar quando as aulas das escolas públicas e particulares serão retomadas por conta da pandemia, o governado Rui Costa, garantiu que o ano letivo não será cancelado. A afirmação feita em entrevista à Rádio Sociedade News e Princesa FM, de Feira de Santana, nesta segunda-feira (11), quando disse ainda que a previsão é que no pós-pandemia a rede estadual possa chegar a ter aulas até fevereiro do ano que vem.

“Vamos monitorar para ver o comportamento da doença até o final do mês para a gente vê se é possível enxergar alguma possibilidade, se é possível voltar em junho. Na rede estadual, muito provavelmente teremos aulas aos sábados e teremos um avanço ao mês de janeiro e talvez fevereiro do ano que vem para completar o ano letivo, e com isso não prejudicar nenhum aluno”.

“A determinação do nosso governador Rui Costa é clara. O mais importante é preservar a vida dos estudantes, dos professores, dos funcionários. A juventude gosta de abraço, de estar perto, mas nós não vamos retornar as aulas enquanto não houver as condições adequadas para isto”.

 

“A grande prioridade de todas as escolas do município tanto públicas quanto privadas é que tenhamos a reposição sem prejuízo pedagógico para as crianças. O governador está certo. Não existe ano perdido. É a visão do prefeito ACM Neto também. Mas tem que ter responsabilidade com o calendário, porque o ele não é do professor nem do secretário de educação, mas sim do aluno para que ele não tenha nenhum prejuízo pedagógico”, afirmou Barral.

Enquanto há consenso de um calendário escolar que deve ter reposição integral de aulas nas escolas da rede pública e que esse calendário pode passar de 2020, na rede particular, como há escolas que estão adotando o ensino remoto, a reposição deve variar de escola para escola. É o que explica o presidente do Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE), Paulo Gabriel Nacif:

Com base em um levantamento feito pelo CEE, das 2,4 mil escolas particulares que funcionam na Bahia. Destas, cerca de 300 oferecem só educação infantil e estão subordinadas aos conselhos municipais de educação.  Das que instituições de ensino que respondem ao conselho estadual (Ensino Fundamental e Médio), 550 delas sinalizaram que estão fazendo atividades remotas.

Fonte: Correio