Restos mortais encontrados em Brumadinho não são das quatro vítimas ainda desaparecidas
O material encontrado pelo Corpo de Bombeiros em Brumadinho, na última sexta-feira (9), não corresponde às quatro vítimas ainda desaparecidas após o rompimento da barragem da Vale, em 2019. O resultado dos exames foi divulgado pela Polícia Civil nesta terça-feira (13).
De acordo com a corporação, o resultado da análise pericial dos restos mortais encaminhados ao IML de Belo Horizonte “não é compatível com as características individuais das quatro pessoas ainda não localizadas”.
Segundo os bombeiros, as buscas pelos desaparecidos devem continuar.
Relembre
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Um colete, uma blusa e restos mortais foram encontrados por militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais na tarde de sexta-feira (9), dia 1.324 de buscas em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os fragmentos estavam num ponto conhecido como Ferteco 2, abaixo da área administrativa.
De acordo com a corporação, os militares foram deslocados para verificação e acionamento das equipes de intervenção para auxílio nas buscas manuais, que culminaram no encontro de um conjunto de mais de 60 segmentos. Dentre eles, parte de uma mandíbula, o que pode facilitar a identificação da vítima.
Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, o encontro desses novos fragmentos, independente do resultado final, “valida a estratégia utilizada, o trabalho conjunto e, principalmente, a dedicação de todos os envolvidos, nas diversas fases, que já resultaram na localização de 266 vítimas, restando ainda 4 joias desaparecidas“.
O rompimento da barragem, em 25 de janeiro de 2019, deixou 270 pessoas mortas.
Veja quem são as quatro vítimas que seguem desaparecidas:
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Cristiane Antunes Campos
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Maria de Lurdes da Costa Bueno
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Nathalia de Oliveira Porto Araújo
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Tiago Tadeu Mendes da Silva
Em junho passado, mais uma vítima do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi identificada. Foi Olímpio Gomes Pinto, que tinha 56 anos, e trabalhava como auxiliar de sondagem, terceirizado da mineradora. Ele morava em Caeté, na Grande BH.
A informação foi confirmada ao g1 Minas pelo filho de Olímpio, o estudante Leo Jhones Gomes Pinto, 32, que recebeu a confirmação da Polícia Civil. Ele deixou a mulher, com quem era casado havia mais de 30 anos, e três filhos.
G1 MG