Apesar do nome, elas não são exatamente “raras”. Na verdade, estão presentes em diversos lugares do mundo, mas em pequenas concentrações, o que torna sua extração um desafio. Esses elementos químicos são fundamentais para a tecnologia que usamos todos os dias: celulares, computadores, carros elétricos, turbinas eólicas e até satélites dependem delas.

-Quem domina as Terras Raras hoje?
A China lidera a produção mundial, seguida por países como Estados Unidos, Austrália e Mianmar. Porém, o Brasil também tem grande potencial, com reservas importantes em estados como Goiás, Bahia e Minas Gerais — o que pode transformar o país em um protagonista desse mercado estratégico.
-Por que são tão importantes?
Porque sem elas, não existiriam telas de LED, ímãs potentes para motores elétricos, fibras óticas, lasers e até mesmo tecnologias militares avançadas. Em outras palavras: o futuro da energia limpa e da inovação tecnológica passa pelas Terras Raras.
– As chamadas “terras raras” são um grupo de 17 elementos químicos da tabela periódica, todos metais.
Eles incluem:
• Lantânio (La)
• Cério (Ce)
• Praseodímio (Pr)
• Neodímio (Nd)
• Promécio (Pm)
• Samário (Sm)
• Európio (Eu)
• Gadolínio (Gd)
• Térbio (Tb)
• Disprósio (Dy)
• Hólmio (Ho)
• Érbio (Er)
• Túlio (Tm)
• Itérbio (Yb)
• Lutécio (Lu)
• Ítrio 

• Escândio (Sc)