O silo de biomassa da nova fábrica da Suzano lembra uma catedral. Não por acaso é informalmente conhecida como “igrejinha”. A estrutura tem a finalidade de receber a matéria que sobra das linhas de picagem de toras (cascas e pedaços de eucalipto) e pode armazenar até 26 mil m³ de biomassa triturada, o que seria equivalente a encher 578 piscinas de 45 mil litros.
Essa biomassa abastece a Caldeira de Força, uma das estruturas responsáveis por gerar a energia elétrica renovável que alimenta a fábrica.
Super estrutura alimentar
Para alimentar o grande contingente de trabalhadores que atuam na construção da nova fábrica, o refeitório de obras conta com uma tropa de 112 colaboradores(as), dentre os quais estão 10 cozinheiros(as) e um chef de cozinha. Não podia diferente: esse time tem a responsabilidade de servir quase 10 mil refeições por dia, mais de 230 mil por mês.
Isso é 3,2 vezes mais do que o maior restaurante do Brasil, o Madalosso em Curitiba, serve num único mês: em média 70 mil pratos.
O volume de cada alimento é ainda mais impressionante. Por exemplo, por mês são consumidas atualmente 37 toneladas do tradicional arroz com feijão, 63 toneladas de carne e 97 mil ovos. Imagine ir buscar tudo isso no supermercado, quantas viagens seriam necessárias?
Você sabia?
A nova fábrica da Suzano tem um “Gêmeo Digital”. Utilizando-se das mais modernas ferramentas de Engenharia disponíveis, os profissionais da empresa criaram, de forma pioneira no mercado de celulose, todo o seu ativo digital compatível com a representação física da planta virtualizada em modelo 3D.
Com a fábrica inteira simulada em computador, a equipe pode trabalhar com alto índice de inovação em todas as fases do empreendimento, desde o projeto básico e detalhado, passando pela construção, lançamento, operação e manutenção da fábrica. É como no antigo jogo Sim City, com a diferença que, em vez de uma cidade, os engenheiros construíram virtualmente a maior fábrica de celulose do mundo.