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Agetransp multa MetrôRio por não atingir nota mínima em pesquisa de qualidade.

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Agetransp multa MetrôRio por não atingir nota mínima em pesquisa de qualidade.

 

Em sessão regulatória, o Conselho Diretor da Agetransp multou a concessionária MetrôRio em R$ 801.953,71, por não atingir nota mínima exigida na pesquisa de opinião Índice da Qualidade dos Serviços (IQS), realizada junto a usuários do metrô, pelo Ibope, em março de 2018.

Os itens que tiveram os piores desempenhos, tanto para a Linha 1 quanto para a Linha 2, foram Conforto (6,2 e 6,0 respectivamente), Facilidade e tempo na compra de bilhetes (7,3 e 7,7), Funcionamento das escadas rolantes (7,5 e 7,8), Conservação de estações (7,7 e 8,0) e Conservação dos trens (7,7 e 8,0).De acordo com o contrato de concessão, a nota mínima exigida para a pesquisa IQS é 8,2, e refere-se à média de 16 parâmetros analisados.

A nota obtida pela concessionária foi 8,1, de acordo com a opinião dos passageiros. Os outros itens avaliados são Atendimento dos empregados, Avisos sonoros nas estações, Avisos sonoros nos trens, Comunicação visual – sinalização no interior das estações, Iluminação no interior das estações, Informações aos usuários, Limpeza dos trens, Limpeza no interior das estações, Segurança do sistema, Tempo de espera nas plataformas e Tempo de viagem.

Durante a sessão regulatória, os conselheiros decidiram ainda negar dois recursos e manter as respectivas penalidades de multa aplicadas à SuperVia, no valor de R$ 63.348,86, e à concessionária MetrôRio, no valor de R$ R$ 805.049,11.

Segundo a agência, o recurso que teve provimento negado à operadora do metrô também foi motivado por uma pesquisa Índice da Qualidade dos Serviços, desta vez referente a setembro de 2016. Na ocasião, a nota obtida na pesquisa também foi 8,1, não atingindo o índice mínimo previsto em contrato.

O MetrôRio diz que a decisão ainda não foi publicada e, assim que for, a concessionária vai recorrer. Para a concessionária, a penalidade foi aplicada com base em indicadores desatualizados, que precisam ser revistos.

Em relação à SuperVia, responsável pela operação dos trens do Rio de Janeiro, a penalidade mantida refere-se a uma ocorrência de falta de energia elétrica, que afetou as duas vias entre as estações Santa Cruz e Inhoaíba, do ramal Santa Cruz, no dia 27 de setembro de 2017. Houve desembarque de passageiros na via férrea e interrupção da circulação de trens.

G1 RIO DE JANEIRO