Jaime Verruck.
A economia é o motor que move um Estado, e sua gestão é essencial, ainda mais em um local onde as potencialidades ambientais são evidentes. Assim, a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) assume papel preponderante no dia a dia da administração pública.
É por essa pasta que grandes decisões que definem os rumos da população passam, captando investimentos que fazem mover a mercado de Mato Grosso do Sul. Quem comanda a pasta é o economista Jaime Verruck, que já comandava a extinta Semagro.
Agora, Verruck tem como missão repetir os bons resultados da gestão anterior e acrescentar novas metas, que vão além do que já foi realizado, tudo em prol do desenvolvimento sul-mato-grossense sobre os quatro pilares da gestão do governador Eduardo Riedel: um Mato Grosso do Sul inclusivo, próspero, verde e digital.
Leia abaixo a entrevista na íntegra:
Secretário, o senhor é conhecido por ser bastante técnico em seu trabalho e sendo elogiado por isso. Foram 8 anos de êxito à frente dessa pasta, e agora a questão é: o que tem ainda a melhorar nesse trabalho?
Bom, um primeiro ponto é que nesses oito anos, os indicadores mostraram os resultados do nosso trabalho. Quando a gente fala na área do desenvolvimento, principalmente, nós conseguimos reposicionar o Mato Grosso do Sul. Então, hoje a gente usa até uma terminologia que é o “Mato Grosso do Sul é um estado em transformação”. Reposicionamos o nosso Estado sobre o ponto de vista econômico, tanto na ampliação da produção agrícola como na produção industrial, na geração de emprego. Esse é um ponto fundamental. Agora, a gente vê muito claramente a proposta do governador Eduardo Riedel, que nos convidou para seguir na pasta com algumas modificações, o estabelecimento primeiro, lá no Plano de Governo, da questão extremamente moderna que são os objetivos do milênio da ONU. A gente tem um caminho. Esse é um caminho que o mundo caminho e o Mato Grosso do Sul absorve esses objetivos do milênio, que é um direcionamento, é um conjunto de propósitos. O Riedel no próprio Plano de Governo que ele tem destacado, ele tem dito que precisamos fazer um Estado inclusivo, um Estado próspero, um Estado verde, e um Estado que respeita exatamente todas as diversidades. Isso não é da minha secretaria, está premente em todas as secretarias. Os nossos planos e nossos projetos tem que estar com essa estrutura. Essa lógica do Estado de transformação que é que nós temos que avançar agora. Sempre haverá muitos projetos a serem realizados, pois temos que continuar crescendo, incluindo as pessoas, gerando emprego e fazendo o desenvolvimento dos municípios, olhando para aqueles locais menos favorecidos em termos de desenvolvimento. A ideia é sempre ter uma equidade nesse crescimento, e uma questão importante é a sustentabilidade. o Estado de Mato Grosso do Sul tomou uma decisão estratégica de ser um estado sustentável, ser uma referência no país em sustentabilidade. Então é esse o caminho que vamos adotar agora.
A Semagro agora será Semadesc. Essa mudança de nome pode ser enxergada como uma simples mudança técnica ou trará novidades para a gestão e a população como um todo?
Não é só uma mudança técnica. Ela agora vem como Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, então muda um pouquinho o nome, mas ela tem algumas questões existenciais que foram alteradas. Isso é importante destacar. Primeiro, porque o governador Eduardo Riedel trabalhou com a questão das secretarias executivas. Houve uma proposta para juntar meio ambiente e desenvolvimento, que foi exitosa nesses oito anos, e entendemos que para a gente ter mais avanço, precisávamos ter uma nova estrutura organizacional. E assim foi feito. Além da secretaria titular, foi criada a secretaria-executiva da Agricultura Familiar. Então esse foi o primeiro foco, uma sinalização muito clara: o governador quer dar foco na agricultura familiar. Um outro ponto importante que nós queremos dar foco é na qualificação de emprego. Essa é uma na área que estava muito no foco da assistência e estamos trazendo para o foco do desenvolvimento, da geração de emprego. Isso por um diagnóstico muito simples: percebemos que tinham muitas vagas de trabalho, temos ainda, e tinha muita gente procurando trabalho por falta de qualificação. Então a pasta traz esse elemento adicional, além da secretaria-executiva de Meio Ambiente. É importante destacar o agronegócio, o desenvolvimento sustentável, a indústria, o serviço e o comércio também. A pasta traz elementos novos e permite exatamente esse foco em várias áreas. Vamos chamar as mais críticas, as mais importantes. E além disso, trouxemos para o escopo da secretaria a Funtrab, que é a Fundação do Trabalho, agora vinculada à secretaria executiva de Emprego e Renda, e também a MSGÁS, fato que quer dizer que estamos olhando o gás natural como uma lógica de desenvolvimento. Quem consome gás natural são as empresas, as indústrias e os condomínios. A partir da Semadesc é que se geram os negócios, e consequentemente esse olhar para o desenvolvimento econômico, então essa mudança não é uma simples troca de nome, é uma nova lógica. Creio que nesta estrutura que foi estabelecida em termos organizacionais a gente ganha fôlego, ganha competência, e isso é fundamental. Ganhamos novas competências para avançar nos projetos do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
Desses quatro pilares que a gestão vai ter agora, eles passam diretamente pela Semadesc: ser inclusivo, próspero, verde e digital. Como isso vai ser conduzido?
Todos esses eixos passam pela Semadesc e eu vou te explicar um pouco do porquê. Vamos focar primeiro no próspero. Quando a gente fala em prosperidade, a gente fala em crescimento do Produto Interno Bruto, e isso significa aumento das nossas exportações, aumento do investimento público, aumento de investimento privado, geração de empregos de qualidade, então toda essa prosperidade está muito voltada a nossa capacidade de atrair novos investimentos, a capacidade da gente manter aquelas indústrias que já estão instaladas no Estado e conseguir ampliar essa força produtiva. Esse é um ponto fundamental. Já quando nós falamos da sustentabilidade, o governador Eduardo Riedel tem destacado muito o Estado Carbono Neutro 2030. Essa é uma pauta que foi assumida pelo governador em todos os projetos. Nós temos que trabalhar como ente público, sustentável. Somos líderes em logística reversa, a nossa atividade pecuária já é uma referência de sustentabilidade, a indústria da mesma forma. Então esses dois pilares são pilares fundamentais para o nosso desenvolvimento.
E para as demais áreas? Quais os planos da Semadesc?
Quando falamos de inclusão, que é um outro ponto fundamental, a secretaria-executiva de Emprego e Renda tem esse foco. Queremos incluir aquelas pessoas que estão fora do mercado de trabalho e aí usaremos muito o conceito da transversalidade. Vamos trabalhar juntos com a Secretaria de Educação para melhorar a escolaridade dos jovens, para que eles possam ser absorvidos no mercado de trabalho, qualificar esses jovens para as demandas que as empresas têm. Não vamos abrir um conjunto de coisas. Vamos olhar qual a necessidade do mercado, e aí tem um ponto fundamental que nós temos destacado que é a questão da requalificação. A gente percebe uma evolução tecnológica muito rápida, e nós precisamos que as pessoas se requalifiquem. Então, além da qualificação vem o projeto, importante, que é chamado de Voucher Qualificação. É um projeto do Plano de Governo que a gente vai criar para exatamente fazer o link entre a demanda daquelas empresas que precisam de empregado e qual a qualificação que esse empregado precisa ter. O cidadão vai poder fazer isso em qualquer rede de qualificação profissional e o Estado dando o voucher e fazendo esse pagamento. E quando nós olhamos para agricultura familiar, nós trouxemos para a secretaria também os povos originários. Nós separamos isso e vamos focar na questão da agricultura familiar. Nós já temos um programa de inclusão produtiva e de novo vem a transversalidade. Vamos trabalhar a questão da saúde, da assistência social, do emprego, da produção. Outro ponto muito importante que está até no nome da secretaria é a ciência, tecnologia e inovação. Até então tínhamos só uma autarquia que faz esse trabalho, que é a autarquia operacional, mas nós trouxemos isso para outra lógica estratégica. Quando o governador estabelece que quer um Estado digital, a ciência e tecnologia se tornam fundamentais. Vamos trabalhar junto às universidades, startups, trazer isso para dentro do Estado para desenvolver uma estrutura digital, um ecossistema de renovação.
A Semadesc é a porta de entrada para novos investimentos no Estado. Como essa interlocução com o setor privado funciona? E qual o foco buscado no momento?
Um primeiro ponto que sempre a gente tenta despertar nos empreendedores é sobre a nossa política de incentivo fiscal. O Mato Grosso do Sul tem uma política com segurança jurídica com as regras muito bem definidas. Chamados de competitividade fiscal. Conseguimos através do incentivo fiscal trazer determinados segmentos industriais que não seriam competitivos se não tivéssemos o incentivo. Mas isso não é suficiente e estamos criando um ambiente de negócios extremamente favorável. A lógica da sustentabilidade, da qualidade de vida, de ter a estrutura educacional no Mato Grosso do Sul, isso atrai também pessoas competentes e empresas competentes. Temos dentro da secretaria uma agência de promoção dos investimentos, que onde nos preparamos para participar de feiras nacionais e internacionais, levando exatamente as potencialidades do Estado pra trazer mais potencialidades até aqui. Então, além do incentivo, agora nós vamos ampliar isso. O governador destacou de forma muito clara. A indústria realmente vem pelo incentivo. Temos algumas empresas do agro que vem pelo incentivo. Mas, por exemplo, na área de saúde nós não temos incentivo direto. Agora estamos indo em novos segmentos para mostrar o nosso potencial de mercado, para que essas empresas venham. Para isso é fundamental o ambiente de negócio.
Qual a importância dos licenciamentos ambientais nessa discussão?
Avançamos e vamos continuar avançando na questão licenciamento ambiental, de maneira muito clara. Muitas empresas ficam preocupadas com o tempo de licenciamento. O que nós optamos aqui? Eu vou te dar um exemplo: a Arauco, que chega com um investimento na casa dos R$ 15 bilhões em Inocência. Já existe previsão do dia que será apresentado o licenciamento, como vamos analisar, do dia que vai ser audiência pública e o dia que ele vai receber o licenciamento. É fundamental a previsibilidade dos negócios. Isso se cria com um Governo eficiente, com compromissos que nós assumimos para que a gente possa avançar. Essa é uma pauta fundamental. Mato Grosso do Sul já é o estado que mais recebe investimento privado hoje no Brasil e nós temos certeza que nos próximos quatro anos vamos atrair novas empresas, diversificando a nossa base de produção.
Como alinhar esse esses novos negócios ao potencial do Estado, que é o agro? Como esse potencial para o agro ajuda a trazer esses novos negócios para cá?
Veja o seguinte: fizemos um trabalho no agro, que hoje em Mato Grosso do Sul é extremamente diversificado, lembrando que em oito anos, e aí o Eduardo Riedel teve uma participação como secretário fundamental, aumentamos em mais de um milhão de hectares a produção, e neste ano a nossa previsão é que a gente tenha uma safra recorde de soja. Tivemos a área recorde de soja plantado e agora vem uma safra recorde. Temos disponibilidade de matéria prima, como a soja, o farelo e o milho, então focamos muito na agroindustrialização desses produtos. Hoje nós já temos o etanol de milho com DDG disponível. E veja, o Mato Grosso do Sul que nós fizemos em oito anos, na área de eucalipto, de celulose, não se fez em lugar nenhum no mundo. O Mato Grosso do Sul cresce praticamente em todos esses anos e somos uma referência hoje mundial em produção de eucalipto e de celulose. Essa é uma diversificação, e agora temos um caminho a percorrer, focando agora no retorno do trigo como cultura de inverno em Mato Grosso do Sul, recentemente expandimos fortemente o amendoim, além de outros produtos.
Então o caminho encontrado é a diversificação da produção?
Sim, queremos diversificar essa base de produção. Um exemplo muito simples é que a gente planta entre 3,5 milhões e 3,8 milhões hectares de soja. Conseguimos inserir milho na entressafra, com 2,8 milhões de hectares. Sobra 1 milhão. E esse espaço precisamos de irrigação – que é um outro foco do Governo que nós estamos estabelecendo via Plano de Governo -, ampliar a irrigação, trazer novas culturas nesse período de inverno, e sempre seguir na lógica de agroindustrializar esses produtos, como nós já temos aí. Caracterizamos o Estado hoje como Estado diversificado, um Estado do papel de celulose, o Estado da mineração, mas um Estado multiproteína. Quer dizer, nós queremos ser o Estado da carne bovina, da carne suína, da carne de aves e somos o líder já em carne de peixe. Vamos focar muito na questão da ampliação da piscicultura, daí é lógica de ter um Estado multiproteína.
O senhor pode citar assim quais são os principais investimentos já previstos para os próximos anos em Mato Grosso do Sul? Em que altura eles estão?
Estamos com 26 dias de Governo apenas e a maioria dos empreendimentos que nós estamos tratando, obviamente eles foram celebrados ainda na gestão anterior, mas nesse curto espaço de tempo todos têm um grande ganho. Na área da celulose nós recebemos hoje no Mato Grosso do Sul o maior volume de investimento já previsto. Temos uma fábrica em construção em Ribas do Rio Pardo, e lá são R$ 15 bilhões de investimento da fábrica, mais R$ 5 bilhões de maciço florestal, e essa fábrica vai ser inaugurada ainda durante o Governo do Eduardo Riedel. Já tivemos até uma uma reunião com a Suzano, e isso deve acontecer no segundo semestre de 2024. Será inaugurada a maior fábrica de linha única de celulose do mundo. Essa já é uma inauguração importante, com todo o trabalho que nós temos que fazer e estamos construindo naquele município escola, estrutura de saúde, de educação, além de toda a estrutura de emprego. Nós já temos também confirmado para 2024, quando encerra a primeira fábrica, a construção da segunda fábrica lá em Inocência, que é da Arauco, outra empresa do setor, e com uma necessidade de mais de 250 mil hectares de plantio de eucalipto, que já está sendo plantado, somando outros R$ 15 bilhões de investimento.
Esses investimentos acabam tendo um efeito dominó para toda a região, certo?
Mudamos realidades de regiões e de municípios. Se a gente pegar o preço da terra nessas regiões, praticamente triplicou nos últimos oito anos em função dessa atração de investimentos. Então, essa é uma lógica importante. Completando o raciocínio anterior, na área do DDG vamos inaugurar ainda esse ano a área do etanol de milho no município de Maracaju. Recentemente inauguramos no município de Dourados. Quanto a estrutura de armazenagem, Mato Grosso do Sul precisa ampliar a armazenagem. Então, nós temos o Fundo Constitucional do Centro-Oeste que financia essa estrutura de armazenagem. Há também a ampliação na área de suinocultura, nós temos já contratados para esse ano a duplicação da JBS em Dourados, a duplicação da Aurora em São Gabriel do Oeste. Então, Mato Grosso do Sul continua nesse crescimento e cada vez mais tendo que agregar valor aos seus produtos para o mercado.
E nossa posição quanto às exportações, secretário?
Aí nós temos que ir para outros mercados. Para Mato Grosso do Sul hoje a China responde praticamente por 40%, 50% do total da nossa exportação. Como um dos nossos focos é a busca por novos mercados internacionais, foi criada uma secretaria de Relações Internacionais, para continuarmos a buscar novos mercados para produtos sul-mato-grossenses. A chegada de novos eixos modais e da Rota Bioceânica devem acentuar ainda mais tal busca, já que seremos parte de um eixo logístico importante.
E o impacto disso tudo pra sociedade, já há como mensurar? O que a sociedade já pode esperar dessas iniciativas, a curto e longo prazo?
Na verdade o impacto já ocorreu quando a gente teve alta taxa de crescimento, 5% no ano passado e teve o maior crescimento durante a pandemia, já há um impacto. As pessoas as às vezes não tem ideia do que significa esse investimento e eu me lembro que em Ribas eu cheguei um dia e perguntei na Associação Comercial quem que tinha sido impactado pela Suzano. Todo mundo ficou quieto. Aí eu perguntei para uma senhora quantos cafés ela vendia por dia antes da obra. Ela falou que vendia vinte, e agora são 5 mil. Então isso é o impacto. A ideia não é só quando a gente fala em emprego, mas todos esses investimentos, lembrando que em Mato Grosso do Sul 92% das empresas são pequenos negócios, e são esses os mais bem impactados, pois os investimentos geram massa salarial, crescimento de salário, crescimento da compra, crescimento do emprego. Então, quando falamos desse investimento, às vezes as pessoas ficam distantes quando a gente fala que vai gerar 5% a mais de PIB, mas é isso que dá a dinâmica da economia e permite esses milhares de empregos, mais de 300 mil nos pequenos negócios. Na área imobiliária, Mato Grosso do Sul tem uma das maiores valorizações imobiliárias do pais, não só no rural como no imóvel urbano. E é exatamente em função dos investimentos. Às vezes falamos muito do emprego, falamos para o jovem que se qualifique e que emprego vai ter. É fundamental isso. Falamos para as pessoas que invistam em restaurantes e produtos locais. Nós queremos evitar o máximo que se compre produtos de fora quando nós temos esse investimento. Mato Grosso do Sul vai continuar crescendo, e então o impacto social é imediato. Obviamente, tem o outro que é o impacto que nós temos que olhar que é a necessidade de serviços públicos. Precisamos aumentar a segurança, precisamos aumentar hospitais, precisamos aumentar a assistência social, tudo isso decorrente exatamente dessa expansão da economia.
A gente já falou sobre os métodos de trabalho, projeções, interlocução com o setor produtivo, impactos dos investimentos, mas ainda falta falar sobre o fomento. Quais são os mecanismos? Qual o papel do FCO nesse contexto?
Dentro dos mecanismos de fomento, o principal deles que nós temos é o incentivo fiscal. Isso é fundamental e nós mudamos até uma lógica interessante não só de atrair. Por exemplo, na área do agronegócio, nós temos fomento direto ao produtor. É o único estado que remunera o suinocultor que é produtivo e sustentável. É o único estado que remunera a bovinocultura, o produtor de bovinos que é sustentável e produtivo. Agora caminhamos para as aves, já temos isso no peixe. Isso é um diferencial essencial, você incentivar a produção para que ela tenha um caminho sustentável. O outro mecanismo é justamente o FCO, o Fundo Constitucional do Centro-Oeste, que esse ano nós temos disponível R$ 2,2 bilhões. Ele é fundamental pois a taxa de juros é mais barata que o mercado de longo prazo, então o FCO tem um elemento. Aliado a isso trabalhamos agora em uma agência virtual sendo construída para que esse empresário do mundo inteiro conheça nosso Estado. Ela vai ser bilíngue, com sistema de saque, e está sendo construída junto com a Secretaria de Fazenda. Vai ser a primeira agência de captação de investimentos virtual. Então ela trabalha todo no sistema virtual e ela deve julho já começar os primeiros trabalhos para que a gente tenha essa capacidade de atrair mais investimentos e mostrar o Mato Grosso do Sul. Para a gente atrair investimento, nós temos que sair daqui e mostrar como está Mato Grosso do Sul.
A participação em feiras também tem sua importância nessa captação de investimentos?
A gente fez isso na COP, e já fazemos isso nas grandes feiras internacionais. Mato Grosso do Sul normalmente é o único estado que põe estande próprio em eventos com o Simpósio Internacional de Aves, na Feira de Celulose. Vamos lá e colocamos um estande do Estado de Mato Grosso do Sul com os nossos técnicos para atender as empresas interessadas, e normalmente saímos de lá com uma série de investimentos nessa área. Esse é o caminho. Temos que ter um ambiente de negócio favorável, uma estrutura de financiamento adequado, uma estrutura de incentivo fiscal adequado e um regramento. O empresário procura muita a previsibilidade. E é isso que ele vai encontrar aqui no nosso Estado. Mato Grosso do Sul trabalha para formar esse ambiente.
Nyelder Rodrigues, Comunicação Governo de MS
João Pedro Flores, Programa de Estágio Supervisionado
Fotos: Álvaro Rezende
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