Com ficha criminal de quase 30 páginas, suspeito de roubar ao menos 37 bicicletas em BH é preso.

Com uma ficha criminal de quase 30 páginas, um homem suspeito de furtar ao menos 37 bicicletas foi preso novamente nesta semana em Belo Horizonte.

De acordo com a Polícia Civil, o prejuízo chega a cerca de R$ 220 mil.

“Ele tem uma ficha criminal bastante extensa, várias passagens. A gente tem registro de prisão dele desde 2008, a grande maioria é por crimes patrimoniais, sobretudo furto. A ficha dele tem 28 páginas”, disse o delegado Guilherme Santos.

Desta vez, o homem, de 31 anos, começou a ser investigado depois que houve um aumento nos furtos de bicicleta na Zona Sul de Belo Horizonte. As apurações apontaram que, muitas vezes, os crimes aconteciam de forma semelhantes: os locais dos assaltos eram prédios sem porteiro ou casas e as bicicletas levadas tinham alto valor. Segundo Santos, uma delas está avaliada em R$ 70 mil.

Câmeras de segurança mostram ação do suspeito de furtar bicicletas em BH. — Foto: PCMG / Divulgação

O passo seguinte da Polícia Civil foi analisar imagens de câmeras de segurança. Alguns fatores ajudaram na identificação do suspeito. De acordo com o delegado, em diversas ocasiões, o homem vestia exatamente a mesma roupa. Além disso, houve ocorrências em que o ele estava usando uma tornozeleira eletrônica.

“A gente teve uma prisão dele em flagrante no meio do ano passado, que na audiência de custódia, ele chegou a sair e ser tornozelado. E a gente pôde observar que a tornozeleira não foi suficiente para impedir que ele continuasse a praticar os crimes. Tanto que a gente viu situações de furto em que a tornozeleira estava ligada e deu no local do crime, na hora do crime, com exatidão”, afirmou.

Nesta semana, os investigadores obtiveram informações de que o suspeito estaria planejando um novo assalto no bairro de Lourdes. Ele foi detido em flagrante, evitando que mais bicicletas fossem levadas. Contra o suspeito, também havia sido expedido um mandado de prisão.

A polícia acredita que o homem possa ter feito ainda mais vitimas em outras regiões da cidade. Agora, as investigações seguem para tentar identificar o destino das bicicletas após os crimes. O delegado acredita que, por trás dos furtos, haja uma rede de receptação.

G1 MG