Homem é preso pela Guarda Municipal após confusão na UPA Odilon Behrens, em Belo Horizonte.

Um homem foi preso por agentes da Guarda Municipal após uma confusão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Odilon Behrens, no bairro São Cristóvão, na Região Noroeste de Belo Horizonte, na noite desta terça-feira (14), depois que pacientes e acompanhantes reclamaram de demora no atendimento.

De acordo com testemunhas, uma mulher se alterou após passar horas em espera, sem previsão de atendimento. A diretoria da UPA acionou a Guarda Municipal para reforçar a segurança. Quando os agentes chegaram, ouviram a versão dos servidores da unidade de saúde e fizeram escolta.

Uma outra mulher deixou a recepção da unidade e acendeu um cigarro na porta da UPA. Ela foi imediatamente abordada por um agente, que a impediu de fumar no local. Ainda conforme testemunhas, o guarda teria empurrado a mulher, que reagiu bastante alterada.

Durante a abordagem, ela reagiu, xingou e rebateu, dizendo que estaria em área aberta, sem proibição para a fumaça. Como ela estava alterada, pacientes e acompanhantes disseram que o guarda passou a provocá-la.

O marido da mulher, percebendo a confusão, resolveu intervir a favor dela. Afirmou que o agente agiu como um “moleque” ao forçar a confusão, provocando a companheira. Por esse motivo, recebeu voz de prisão.

Testemunhas disseram que o homem, que aguardava atendimento, foi jogado ao chão e imobilizado. A partir daí, outras pessoas que estavam na recepção saíram em defesa dele e começou uma confusão generalizada, dentro e fora da unidade de saúde.

Os agentes foram acusados de truculência e uso de armas como cassetete. Testemunhas afirmaram que pessoas não envolvidas na confusão foram agredidas pela Guarda Municipal.

O que diz a Prefeitura de Belo Horizonte

Leia a íntegra da nota:

“A Guarda Municipal precisou conter quatro pessoas que aguardavam atendimento na UPA Noroeste e incitavam os demais pacientes a quebrarem as instalações do local, devido à demora no atendimento.

Os quatro usuários ser algemados porque tentaram agredir os guardas municipais com socos e usaram palavrões para ofendê-los, incitando ainda os demais pacientes que aguardavam do lado de fora a invadirem a recepção da UPA. Eles foram encaminhados à Departamento de Flagrantes 4 da Polícia Civil, por desacato.

A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que as UPAs têm apresentado uma procura maior por atendimento, principalmente para questões respiratórias, devido à sazonalidade desta época do ano, que apresenta temperaturas mais baixas e tempo mais seco. O município tem trabalhado para agilizar o atendimento da população e já colocou em implantação medidas para reduzir o tempo de espera e recompor as equipes médicas das unidades”.

G1  MG