Home POLICIAL Pastor é preso suspeito de abusar de três meninas indígenas durante oração em igreja de aldeia, diz polícia

Pastor é preso suspeito de abusar de três meninas indígenas durante oração em igreja de aldeia, diz polícia

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Pastor é preso suspeito de abusar de três meninas indígenas durante oração em igreja de aldeia, diz polícia

A Polícia Civil prendeu um pastor, de 62 anos, suspeito de abusar sexualmente de três meninas, com idades entre 9 e 10 anos, na tarde desta quinta-feira (20). Segundo o boletim de ocorrência, o suposto abuso teria acontecido em uma igreja localizado em uma aldeia indígena de Aquidauana (MS) – a 138 km de Campo Grande.

De acordo com a denúncia feita à polícia, o pastor utilizaria o momento de oração na igreja para cometer o suposto delito, em especial, na consagração das crianças.

A defesa do pastor foi procurada pela reportagem e alegou que não vai se pronunciar sobre a ocorrência, pois o caso corre em segredo de justiça.

Os casos chegaram ao conhecimento da polícia por meio Conselho Tutelar da cidade que receberam denúncias de abuso sexual. Ao g1, a delegada responsável pelo caso, Isabelle Sentinello, esclareceu que as vítimas passaram por exame de corpo de delito, sendo constatada uma lesão, no peito de uma das crianças.

“As meninas são de uma aldeia, em Aquidauana. Ouvimos as mães das vítimas e foi feito exame de corpo de delito em uma das vítimas, onde foi constatado a mama lesionada. As meninas relataram que ele passava a mão nos seios das crianças e nas coxas, próximo a parte íntima”, disse.

 

Em depoimento, o líder religioso justificou tocar nas crianças em um ato de oração, mas não em cunho sexual. Segundo ele, o ato era de consagração.

“As mães estão muito abaladas, elas acreditavam que o local era um ambiente seguro, e, na verdade estavam sendo abusadas”, disse a delegada do caso.

A prisão preventiva do líder religioso foi decretada e o mandado cumprido nesta quinta-feira (20), por equipes da Seção de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM).

O caso segue em investigação como estupro de vulnerável e a polícia apura se existem outras possíveis vítimas.

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