A Polícia Militar (PM) instaurou um procedimento administrativo para avaliar a conduta de um policial, que trabalha no 52º batalhão, suspeito de agredir a mulher, na noite de sexta-feira (22), em uma praça da cidade de Mariana, na Região Central de Minas Gerais. (Leia a nota da PM na íntegra mais abaixo).
Em nota, a corporação disse que soube do ocorrido por meio do vídeo divulgado nas redes sociais (assista acima).
A Polícia Civil também investiga o caso e abriu inquérito, uma vez que o policial militar estava de folga no momento da agressão.
“O casal foi identificado e será intimado a comparecer em uma unidade policial para prestar esclarecimentos e, na oportunidade, será apurado se a vítima possui alguma lesão corporal passível de exame de corpo de delito”, disse a Polícia Civil em nota.
Veja nota da PM na íntegra
“O comando do 52º Batalhão de Polícia Militar, tomou conhecimento do vídeo divulgado nas mídias sociais e identificou o policial militar, determinou a instauração de um procedimento administrativo para a apuração dos fatos. A Polícia Civil instaurou um inquérito para a investigação do caso, uma vez que o policial militar se encontrava e horário de folga. A Polícia Militar acionou a Companhia de Prevenção a Violência Doméstica para o atendimento da mulher envolvida de acordo com o protocolo concernete a este tipo de ocorrência e ainda solicitou imagens de câmeras da cidade para auxiliar na elucidação dos fatos”.
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Relembre o caso
Nas imagens que circulam nas redes sociais, o homem grita “sai fora” com dois homens que estavam se aproximando do casal.
Testemunhas disseram à reportagem que, antes das agressões na rua, o casal estava em um restaurante. Após discussão, a mulher entrou no banheiro e se trancou lá dentro. O suspeito chutou a porta pedindo para que ela saísse de lá. Já na praça, ele deu cotoveladas e empurrões na mulher.
Quando algumas pessoas começaram a se aproximar, ele sacou a arma.
Os vizinhos contaram ainda que ela foi “jogada” dentro de um carro pelo policial e ele dirigiu em alta velocidade.
Informações sobre o estado de saúde da mulher não foram divulgadas.
G1 MG