Suspeitos de usar nomes do alto comando da PM em golpes são alvo da segunda fase de operação do Ministério Público em Minas e no ES

O Ministério Público realizou nesta quarta-feira (5) a segunda fase da Operação “O Ilusionista”, que combate estelionato e lavagem de dinheiro contra policiais militares e militares das Forças Armadas da reserva e pensionistas. primeira fase da operação foi em março deste ano, e seis pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime.

Segundo o MPMG, o grupo criminoso usava nomes de autoridades do alto comando da Polícia Militar para enganar os idosos durante a abordagem.

O grupo criminoso tinha acesso a dados sigilosos de reservistas e pensionistas da Polícia Militar e Forças Armadas. Eles ligavam para as vítimas, geralmente idosos ou pessoas com doenças graves, e diziam que elas tinham dinheiro a receber de ações judiciais coletivas contra entidades de previdência ou de seguro de vida. Ao menos 30 vítimas foram lesadas e o prejuízo chegou a R$ 700 mil, conforme divulgado durante as investigações .

De acordo com balanço do Ministério Público de MG, foram apreendidos, no total, 27 aparelhos celulares e 5 notebooks, além de grande volume de documentos.

Uma mulher foi presa na Grande BH. Segundo o MP, mesmo em prisão domiciliar, ela é suspeita de ter continuado a aplicar golpes. Outro suspeito foi preso no Espírito Santo – ele era alvo de mandado de prisão aberto em outro processo.

Ao todo, um promotor de Justiça de Minas Gerais, dois promotores de Justiça do Espírito Santo, 11 policiais militares de Minas Gerais e 11 policiais militares do Espírito Santo participam da ação.

G1 MG