A terceira edição do Interagro deve focar na transferência de conhecimento para produtores e toda a cadeia do agro e, também, nas oportunidades de negócio no segmento. O evento será realizado entre os dias 23 e 24 de junho, em Campo Grande, mas foi lançado antecipadamente nesta terça-feira (21), na sede do Sindicato Rural da capital (SRCG), instituição que o promove.
O presidente do SRCG, Alessandro Coelho, destaca a transformação e consolidação do Interagro como um dos principais eventos do agro no estado. “Ele nasceu na pandemia e foi criado para ser online, virtual. Agora será integralmente presencial. Depois, é claro, disponibilizaremos todo o conteúdo, mas as pessoas que querem informação de pronto, o contato direto, a oportunidade de negócio e ainda conhecer novas tecnologias, têm que participar”.
Alessandro ressalta que o evento é muito abrangente em todos os seus aspectos, desde os assuntos que serão abordados, até o público-alvo. “É extremamente amplo. Trabalhamos com todos os segmentos, desde o pequeno até o grande produtor. Abordamos todas as categorias. Da mesma forma é sua programação. Trataremos desde a sustentabilidade, passando pela questão ambiental, bioinsumos e crédito de carbono, até as questões de créditos agrícolas, com o plano safra, disponibilidade de recursos e FCO, entre outros assuntos”, explica.
O presidente do SRCG ressaltou também que o evento será realizado em uma data estratégica, em junho, nas vésperas do lançamento do plano safra para a novo ciclo agrícola. “Estamos tentando trazer o ministro da Agricultura [Carlos Fávaro], para que ele possa trazer alguma novidade para os produtores do estado nesse sentido”, antecipa.
O diretor Tesoureiro do Sistema Famasul, Frederico Borges Stella, ressaltou que o evento representa um elo importante, entre o conhecimento e os produtores. “Foi a pesquisa, a ciência, a grande responsável por nós, em um intervalo de 40 anos passarmos de importadores a exportadores de alimentos. Com certeza, continuaremos a ser cobrados para aumentar cada vez mais nossa produção e produtividade. Por isso, é necessária uma constante evolução, que vem por meio do conhecimento e da implementação de novas tecnologias, difundidas por eventos como o Interagro”, ressaltou.
Diretor Tesoureiro do Sistema Famasul, Frederico Borges Stella — Foto: Anderson Viegas/g1 MS
O secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, por sua vez, destacou a transversalidade dos temas da programação. “Os temas são transversais e vão desde a sucessão até o mercado do carbono. Mostra que todos no setor estão na mesma vibe. É uma programação muito boa”.
Secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, — Foto: Anderson Viegas/g1 MS
Já o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Guilherme Bumlai, destacou que em um cenário econômico cada vez mais globalizado, que é importante que o produtor esteja sempre atualizado e que o evento vem oferecer essa possibilidade.
Presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Guilherme Bumlai, — Foto: Anderson Viegas/g1 MS
Ele também enalteceu a criação pelo SRGC do Prêmio Agro Estudantil, para destacar pesquisas ligadas ao agro, do ensino médio a pós-graduação. A iniciativa, assim como a segunda edição do Prêmio de Agrojornalismo também faz parte da programação do Interagro.
Nesta edição, o Prêmio Agro Estudantil faz uma homenagem a Pedro Chaves por seu trabalho em prol da educação. Ele é economista, educador, professor universitário, ex-senador da República, empresário e membro da Academia Brasileira de Educação (ABE).
Para o presidente do Sistema OCB MS (Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso do Sul), Celso Regis, o Interagro simboliza uma grande retomada no calendário de eventos do agro no estado e no país. “É a retomada depois de uma parada de eventos presenciais. O Sindicato Rural de Campo Grande sai na frente e nós apoiamos porque acreditamos na transferência de conhecimento. Com outras iniciativas que serão realizadas pouco antes mostra que Mato Grosso do Sul está na fronteira do desenvolvimento”.
G1 MS