Após ser acusado de sabotar o governo de Minas Gerais, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus (PSD), afirmou, nesta quinta-feira (14), que quem sabotou o Estado foi o próprio governador Romeu Zema (Novo). De acordo com Agostinho, Zema terá que “assumir que é governador há mais de três anos”.
O deputado estadual, coordenador-geral da pré-campanha do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), afirmou que Zema “deixou 11 hospitais regionais inacabados, estradas em péssimo estado, não criou nenhum programa social na pandemia, teve o fura-fila da vacina, autorizou mineração na Serra do Curral, dívida de Minas só crescendo”. “Quer mais?”, ironizou.
Para Agostinho, o governador mantém o lema “não fui eu” ao ser questionado sobre a administração estadual. “Já já ele fala que o responsável por isso foi o Hulk ou algum outro super-herói. (…) O desespero começa a bater. Fique tranquilo, Zema, vai piorar”, concluiu o presidente da ALMG.
Em entrevista à Rádio Transamérica 91,3 FM, de Juiz de Fora, na Zona da Mata, nessa quarta (13), Zema apontou que a pré-candidatura de Agostinho a vice de Kalil inicialmente deixou claro o porquê projetos de interesse do governo de Minas não foram pautados na ALMG. “Nós tivemos na pessoa dele e de várias pessoas que estão na direção da Assembleia em cargos-chave um interesse de que o nosso governo não caminhasse bem. Está claríssimo”, criticou o governador, acusando o deputado de “sabotador”.
JORNAL O TEMPO