Polícia Civil abre inquérito para investigar morte de servidor público encontrado amarrado e carbonizado em MG

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a morte de um servidor público de Extrema (MG) Cesar Augusto de Oliveira de 48 anos foi encontrado morto amordaçado, amarrado e parcialmente queimado neste domingo (24). O caso será investigado como homicídio qualificado.

Segundo o delegado responsável pelo caso, a vítima teria tido relações sexuais com o suspeito na noite do crime. Eles teriam discutido por causa de drogas e, durante a briga, o suspeito teria dado um “mata-leão” e deixado Cesar desacordado. O homem confessou para a PM que amarrou mãos e amordaçou a vítima. O suspeito também disse aos militares que não se lembra de todos os detalhes por ter feito o uso de entorpecentes.

Neste domingo (24), o Coletivo LGBT de Extrema publicou uma nota em que pediu a apuração do crime como homofobia. Entretanto, o delegado responsável pelo caso, Valdemar Lídio Gomes Pinto, descartou a possibilidade de crime de homofobia.

“Os dois saíram, a vítima saiu na frente e o autor logo em seguida. Ambos entraram no carro da vítima e foram até a casa da vítima, onde eles mantiveram relações sexuais. Não vejo nenhum indício de discriminação, preconceito ou ódio pela pessoa ser homossexual, foi uma tragédia. Tiveram uma relação, eram conhecidos, estavam bebendo juntos ali, houve esse desentendimento, este conflito entre eles por conta da não existência de drogas, mas o rapaz devia estar muito fora de si naquele momento e fez essa besteira”, afirmou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, o laudo da perícia com a causa da morte ainda não foi finalizado. O suspeito está preso no presídio de Pouso Alegre (MG).

G1 MG