
A renúncia do governo da Bulgária nesta quinta-feira põe fim a uma coalizão cada vez mais impopular, mas é provável que dê início a um período de instabilidade política prolongada às vésperas da entrada da nação do Mar Negro na zona do euro.
O estado-membro da União Europeia e da Otan realizou sete eleições nacionais nos últimos quatro anos, já que governos consecutivos não conseguiram manter o controle de um Parlamento fragmentado.
Até mesmo o chefe de Estado da Bulgária, o presidente Rumen Radev, que tem um caráter predominantemente cerimonial, pediu a renúncia de Zhelyazkov.
A reação foi silenciosa nas ruas de Sófia após a renúncia, mas alguns estavam tranquilamente otimistas em um ponto: o governo havia ouvido os manifestantes.
‘Já estava na hora. Há muito tempo. Com certeza há pessoas inteligentes e sensatas (no Parlamento) que podem propor algo significativo e acabar com os abusos que temos visto’, disse o especialista em TI Hristiyan Marinov.


